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Durante muitos anos o parâmetro para medir o nível de inteligência das pessoas eram os testes de QI (Quociente Racional). Estes testes são muito válidos ainda hoje, principalmente para medir a inteligência lógica e matemática, características importantes e diferenciais no ambiente corporativo.

Nunca se houve tanta necessidade de líderes se relacionarem positivamente com seus estados emocionais e de suas equipes. Esta competência é fundamental no frontend dos negócios em momentos de crise e instabilidades, sejam elas políticas, econômicas, sociais e de saúde.

É impossível falarmos de Inteligência Emocional sem citar Daniel Goleman, um dos grandes nomes da pesquisa no assunto e com livros traduzidos em mais de 40 idiomas. A Teoria da Inteligência Emocional se tornou um dos grandes pilares de desenvolvimento de grandes Líderes e Executivos.

No meu ponto de vista quando olhamos para o passado, vários grandes líderes foram pessoas com elevado nível de Inteligência Emocional, mas antigamente não tínhamos uma denominação específica e tão pouco um estudo mais aprofundado sobre isso.

Quando olhamos os estudos de Napoleon Hill com pessoas de sucesso, Dale Carnegie sobre como fazer amigos e influenciar pessoas, e vários outros grandes nomes, todos permearam a importância da capacidade de se relacionar com seus estados emocionais de forma proativa.

Toda pessoa de negócios sabe que ao criar um ambiente de harmonia, colaborativo e motivador tem-se impactos significativos nos resultados financeiros, na retenção de talentos e no engajamento da companhia. Altos índices de IE são fundamentais nesse ecossistema.

5 pontos importantes para desenvolver a inteligência Emocional

1.    Autoconhecimento ou conhecimento das próprias emoções – este, na minha concepção, é o ponto de partida para todas as outras áreas, pois está relacionado a capacidade de se autoavaliar, compreender seus estados emocionais, dar nome a eles, entender sua origem e determinar ações especificas com base nestas informações. Você já se sentiu frustrado ou ansioso com alguma situação do trabalho? Será que este estado emocional é a fonte ou existiria outro sentimento por trás como o medo? Ter a real compreensão lhe dá o poder de fazer uma adequada gestão destes estados emocionais, e pincipalmente agir sobre eles.

2.    Gestão das emoções – com base no seu autoconhecimento vem o passo a seguir, que é trabalhar sobre estes estados emocionais. Uma coisa muito importante é compreender que toda emoção tem um lado positivo. Nenhum estado emocional é por si só bom ou ruim, o importante é como lidamos com eles. Assim se me permite faça ao longo dos próximos dias um inventario dos seus estados emocionais, suas reais causas e como lidou com eles, isto lhe trará um maior nível de autopercepção. 

3.    Automotivação – com base nos dois pontos anteriores vem o que chamamos de motivação intrínseca, ou seja, motivação interna. Quando falamos em motivação basicamente existem dois tipos:

4.    Empatia– costumo dizer que empatia é a nossa capacidade de ver, ouvir e sentir o mundo como o outro, com base em suas experiências de vida, suas dores, anseios e valores sem julgamentos. Líderes que desenvolvem esta capacidade se conectam muito mais profundamente com suas equipes, entendem o porque do outro e assim sua comunicação ganha novos patamares, inclusive de motivação.

5.    Relacionamento interpessoal – nada realmente grandioso é construído sozinho, todos nos sabemos disso. Criar relações ganha-ganha é um dos grandes segredos de pessoas de sucesso. Saber dizer SIM e NÃO sem criar ressentimentos, ter a capacidade de transitar entre os diversos grupos de forma positiva e verdadeira pode ser a chave do sucesso.

E aí vem a pergunta: Por que vale a pena mudar? O que você ganha aprendendo a gerenciar melhor estas emoções? Como isto vai contribuir com seus anseios?

Muitas pessoas, líderes não alcançam seu verdadeiro potencial por se autossabotar nestes quesitos, o que impacta na vida pessoal, profissional e nos resultados das empresas.

A maneira como lidamos com nossas emoções impacta diretamente em nossos resultados profissionais e pessoais e consequentemente em termos ou não mais qualidade de vida. O mais maravilhoso disso é que esta em nossas mãos deixarmos de ser refém de nossos estados emocionais e assumirmos o controle de nossas vidas.

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